Na entrada de dados de desempenho de vagão, o usuário poderá incluir os dados por “Entrada Manual” ou por “Entrada por Arquivo Excel”.
Entrada Manual:
O conjunto de dados informados nesta seção servirá de base para a formação de três conjuntos distintos de informações: (i) utilização dos vagões operacionais da concessionária (vagão.dia); (ii) produção dos vagões (TU e TKU) e (iii) validação da frota de vagões.
São considerados, para este efeito, como operacionais da concessionária, todos os vagões à sua disposição, sejam eles: próprios, arrendados da RFFSA, de clientes, arrendados de terceiros, ou mesmo aqueles de outras concessionárias, colocados à disposição mediante contratos. Estes últimos formam o título “frota de outras ferrovias” nos formulários seguintes. Os Contratos de Arrendamento estabelecem (Cláusula Quinta – item D) como direito da arrendatária “transferir o material rodante arrendado entre as concessionárias, em caráter provisório ou permanente, desde que previamente autorizada...”. As transferências em caráter provisório formam, para a ferrovia que o utiliza, sua frota de outra ferrovia.
Os campos marcados como “vagões de outras ferrovias” também devem ser preenchidos pelas ferrovias que formam um “pool” na utilização de seus vagões, ou seja, os vagões são programados para carga conforme sua disposição (ou localização) de modo a manter uma sinergia (otimização de uso) entre as ferrovias do “pool”. Na descrição seguinte, para cada campo do formulário é descrito exatamente seu conteúdo e o processo de apuração específico para o caso de utilização em “pool”.
Os valores referentes à imobilização devem considerar qualquer oficina, seja ela da própria concessionária ou de outrem.
Na malha da informante, cargas (TU e TKU) em DP de outras ferrovias ou tracionadas em TM pela ferrovia informante, não serão consideradas, uma vez que a ferrovia dos vagões visitantes informará esses dados.
À distância percorrida deve considerar a malha própria da concessionária ou outras, quando ocorrer DP/TM. Quando a distância, física, real, percorrida em outra malha não for do conhecimento da ferrovia informante, deve-se utilizar a distância comercial (do fluxo) prevista.
Consistentemente, o TKU informado deve incluir toda distância percorrida pelos vagões (em malha própria ou de outrem). As parcelas de produção a serem levadas em conta no cômputo para efeito de verificação do cumprimento da meta pactuada para produção serão calculadas a partir das informações fornecidas na seção “fluxos de transporte”. Todavia, as informações fornecidas para desempenho de vagão serão também computadas internamente, levando em conta os COEs como base de comparação para consistência das informações.
O acesso ao formulário para entrada de dados é dado pelo caminho: SIADE > Concessionária > Desempenho > Vagão (Entrada Manual).
Descrição dos dados cadastrais:
Ferrovia: Selecionar a ferrovia
Período de referência: Informar o período (mês e ano) a que se referem os dados a serem fornecidos.
Tipo de vagão: Deve ser selecionado, dentre os disponíveis, o tipo de vagão para o qual se consideram os dados seguintes.
Serão disponibilizados os tipos dos vagões cadastrados no CAFEN – Ativo Ferroviário – Vagão, ou seja, não será possível informar dados de desempenho para um tipo de vagão não cadastrado na frota pela ferrovia informante.
Imobilização (vagão.dia) - Oficina - Frota Própria: Informar o somatório dos tempos de imobilização (exceto o tempo relativo a vagão em processo de baixa ou devolução), em vagão.dia, por tipo de vagão próprio, arrendado, alugado e de terceiro (exceto da frota de outras ferrovias), no período. Deve-se considerar a imobilização desses vagões em qualquer oficina, seja ela própria, de outra ferrovia ou de terceiros.
No caso em que a ferrovia informante faz parte de um “pool” para utilização de vagões, deve ser informada a imobilização (tempo – vagão.dia) do vagão próprio na proporção de sua produção pela ferrovia. Ou seja, caso seja apurado que o conjunto de vagões do tipo considerado produziu 100 TKUs para o “pool”, sendo 30 TKUs para a ferrovia informante, esta deve informar 30% (30/100) da imobilização total (vagão.dia) do conjunto de vagões. Esta situação aplica-se quando o sistema de controle e apuração dos vagões do “pool” é centralizado e único para todas as ferrovias do “pool” (caso do grupo ALL, controlando conjuntamente as ferrovias: Ferroban, Ferronorte, Novoeste e ALL).
Outra situação possível ocorre quando o controle e a apuração dos vagões próprios (operando em “pool”) são realizados pelo sistema operacional da ferrovia em cuja malha o vagão se encontra. Neste caso, a ferrovia informante apura e informa os valores que contabilizou para os vagões em sua malha. Ou seja, se o vagão ficou imobilizado na ferrovia informante, esta é responsável pelo dado “vagão.dia” em sua malha. Esta situação aplica-se ao grupo CVRD (ferrovias: FCA e EFVM), pois os sistemas de controle e apuração da FCA e da EFVM são distintos, impossibilitando o computo proporcional à produção dos vagões para cada ferrovia do “pool”.
Imobilização (vagão.dia) - Oficina - Frota de Outras Ferrovias: Informar o somatório dos tempos de imobilização na Concessionária, em vagão.dia, por tipo dos vagões de outras ferrovias, no período. Deve-se considerar imobilização desses vagões em qualquer oficina, seja própria, de outra ferrovia ou de terceiros.
No caso em que a ferrovia informante faz parte de um “pool” para utilização de vagões e utiliza vagão de outra ferrovia do “pool”, deve ser informada a imobilização do vagão (vagão.dia) na proporção de sua produção. Ou seja, caso seja apurado que o conjunto de vagões do tipo considerado produziu 100 TKUs para o “pool”, sendo 30 TKUs para a ferrovia informante, esta deve informar 30% (30/100) da imobilização total do conjunto de vagões. Esta situação aplica-se quando o sistema de controle e apuração dos vagões do “pool” é centralizado e único para todas as ferrovias do “pool” (caso do grupo ALL, controlando conjuntamente as ferrovias: Ferroban, Ferronorte, Novoeste e ALL). Vagões de outra ferrovia, neste caso, referem-se, por exemplo, à utilização pela Ferronorte de um vagão próprio da Ferroban (ou Novoeste, ou ALL).
Outra situação possível ocorre quando o controle e a apuração dos vagões utilizados de outra ferrovia (operando em “pool”) são realizados pelo sistema operacional da ferrovia em cuja malha o vagão se encontra. Neste caso, a ferrovia informante apura e informa os valores que contabilizou para os vagões em sua malha. Ou seja, se o vagão ficou imobilizado na ferrovia informante, esta é responsável pelo dado “vagão.dia” em sua malha. Esta situação aplica-se ao grupo CVRD (ferrovias: FCA e EFVM), pois os sistemas de controle e apuração da FCA e da EFVM são distintos, impossibilitando o computo proporcional à produção dos vagões para cada ferrovia do “pool”. Vagões de outra ferrovia, neste caso, referem-se, por exemplo, à utilização pela FCA de um vagão próprio da EFVM ou à utilização pela EFVM de um vagão próprio da FCA.
Frota Morta (vagão.dia): Informar o somatório dos tempos de frota morta na Concessionária (exceto o tempo relativo a vagão em processo de baixa ou devolução), em vagão.dia, por tipo dos vagões próprios e arrendados no período.
A frota morta é constituída pelos vagões avariados sem possibilidade de retorno à atividade operacional e que ainda não foram excluídos (baixados) da frota operacional disponível.
Não Utilizada (vagão.dia) - Frota Própria: Informar o somatório dos tempos de vagões disponíveis não utilizados, em vagão.dia, por tipo dos vagões próprios, arrendados, alugados e de terceiros (exceto de outras ferrovias), no período.
No caso em que a ferrovia informante faz parte de um “pool” para utilização de vagões, deve ser informada a disponibilidade não utilizada do vagão próprio na proporção da produção desses vagões pela ferrovia. Ou seja, caso seja apurado que o conjunto de vagões do tipo considerado produziu 100 TKUs para o “pool”, sendo 30 TKUs para a ferrovia informante, esta deve informar 30% (30/100) da disponibilidade não utilizada (tempo: vagão.dia) do conjunto de vagões. Esta situação aplica-se quando o sistema de controle e apuração dos vagões do “pool” é centralizado e único para todas as ferrovias do “pool” (caso do grupo ALL, controlando conjuntamente as ferrovias: Ferroban, Ferronorte, Novoeste e ALL).
Outra situação possível ocorre quando o controle e a apuração dos vagões próprios (operando em “pool”) são realizados pelo sistema operacional da ferrovia em cuja malha o vagão se encontra. Neste caso, a ferrovia informante apura e informa os valores que contabilizou para os vagões em sua malha. Ou seja, se o vagão ficou disponível, porém não utilizado, na ferrovia informante, esta é responsável pelo dado “vagão.dia” em sua malha. Esta situação aplica-se ao grupo CVRD (ferrovias: FCA e EFVM), pois os sistemas de controle e apuração da FCA e da EFVM são distintos, impossibilitando o computo proporcional à produção dos vagões para cada ferrovia do “pool”.
Não Utilizada (vagão.dia) - Frota de Outras Ferrovias: Informar o somatório dos tempos de vagões disponíveis não utilizados, em vagão.dia, por tipo dos vagões de outras concessionárias, no período.
No caso em que a ferrovia informante faz parte de um “pool” para utilização de vagões, deve ser informada a disponibilidade não utilizada do vagão de outra ferrovia do “pool” na proporção da produção desses vagões pela ferrovia. Ou seja, caso seja apurado que o conjunto de vagões do tipo considerado produziu 100 TKUs para o “pool”, sendo 30 TKUs para a ferrovia informante, esta deve informar 30% (30/100) da disponibilidade não utilizada do conjunto de vagões. Esta situação aplica-se quando o sistema de controle e apuração dos vagões do “pool” é centralizado e único para todas as ferrovias do “pool” (caso do grupo ALL, controlando conjuntamente as ferrovias: Ferroban, Ferronorte, Novoeste e ALL). Vagões de outra ferrovia, neste caso, referem-se, por exemplo, à utilização pela Ferronorte de um vagão próprio da Ferroban (ou Novoeste, ou ALL).
Outra situação possível ocorre quando o controle e a apuração dos vagões de outra ferrovia (operando em “pool”) são realizados pelo sistema operacional da ferrovia em cuja malha o vagão se encontra. Neste caso, a ferrovia informante apura e informa os valores que contabilizou para os vagões em sua malha. Ou seja, se o vagão ficou disponível, porém não utilizado, na ferrovia informante, esta é responsável pelo dado “vagão.dia” em sua malha. Esta situação aplica-se ao grupo CVRD (ferrovias: FCA e EFVM), pois os sistemas de controle e apuração da FCA e da EFVM são distintos, impossibilitando o computo proporcional à produção dos vagões para cada ferrovia do “pool”. Vagões de outra ferrovia, neste caso, referem-se, por exemplo, à utilização pela FCA de um vagão próprio da EFVM ou à utilização pela EFVM de um vagão próprio da FCA.
Utilização Serviço Interno (vagão.dia): Informar o somatório dos tempos de vagões carregados no serviço interno, em vagão.dia, por tipo de vagão próprio, arrendado, alugado e de terceiros, no período.
No caso em que a ferrovia informante faz parte de um “pool” para utilização de vagões, deve ser incluída a utilização em serviço interno de vagões de outras ferrovia na proporção da produção desses vagões pela ferrovia. Ou seja, caso seja apurado que o conjunto de vagões do tipo considerado produziu 100 TKUs para o “pool”, sendo 30 TKUs para a ferrovia informante, esta deve informar 30% (30/100) da disponibilidade não utilizada do conjunto de vagões. Esta situação aplica-se quando o sistema de controle e apuração dos vagões do “pool” é centralizado e único para todas as ferrovias do “pool” (caso do grupo ALL, controlando conjuntamente as ferrovias: Ferroban, Ferronorte, Novoeste e ALL). Vagões de outra ferrovia, neste caso, referem-se, por exemplo, à utilização pela Ferronorte de um vagão próprio da Ferroban (ou Novoeste, ou ALL).
Outra situação possível ocorre quando o controle e a apuração dos vagões próprios (operando em “pool”) são realizados pelo sistema operacional da ferrovia em cuja malha o vagão se encontra. Neste caso, a ferrovia informante apura e informa os valores que contabilizou para os vagões em sua malha. Ou seja, se o vagão foi utilizado em serviço interno, na ferrovia informante, esta é responsável pelo dado “vagão.dia” em sua malha. Esta situação aplica-se ao grupo CVRD (ferrovias: FCA e EFVM), pois os sistemas de controle e apuração da FCA e da EFVM são distintos, impossibilitando o computo proporcional à produção dos vagões para cada ferrovia do “pool”. Vagões de outra ferrovia, neste caso, referem-se, por exemplo, à utilização pela FCA de um vagão próprio da EFVM ou à utilização pela EFVM de um vagão próprio da FCA.
Utilização Vagão (vagão.dia) - Frota Própria: Informar o somatório dos tempos de vagões carregados no serviço remunerado e carga própria, em vagão.dia, por tipo dos vagões próprios, arrendados, alugados e de terceiros (exceto de outras ferrovias), no período.
No caso em que a ferrovia informante faz parte de um “pool” para utilização de vagões, deve ser informada a utilização (vagão.dia) do vagão próprio na proporção da utilização (produção em TKU) desses vagões pela ferrovia. Ou seja, caso seja apurado que o conjunto de vagões do tipo considerado produziu 100 TKUs para o “pool”, sendo 30 TKUs para a ferrovia informante, esta deve informar 30% (30/100) do vagão.dia utilizado do conjunto de vagões. Esta situação aplica-se quando o sistema de controle e apuração dos vagões do “pool” é centralizado e único para todas as ferrovias do “pool” (caso do grupo ALL, controlando conjuntamente as ferrovias: Ferroban, Ferronorte, Novoeste e ALL).
Outra situação possível ocorre quando o controle e a apuração dos vagões próprios (operando em “pool”) são realizados pelo sistema operacional da ferrovia em cuja malha o vagão se encontra. Neste caso, a ferrovia informante apura e informa os valores que contabilizou para os vagões em sua malha. Ou seja, se o vagão foi utilizado na ferrovia informante, esta é responsável pelo dado “vagão.dia” em sua malha. Esta situação aplica-se ao grupo CVRD (ferrovias: FCA e EFVM), pois os sistemas de controle e apuração da FCA e da EFVM são distintos, impossibilitando o computo proporcional à produção dos vagões para cada ferrovia do “pool”.
Utilização Vagão (vagão.dia) - Frota de outras ferrovias: Informar o somatório dos tempos de vagões carregados no serviço remunerado e carga própria, em vagão.dia, por tipo dos vagões de outras ferrovias, no período.
No caso em que a ferrovia informante faz parte de um “pool” para utilização de vagões, deve ser informada a utilização (vagão.dia) do vagão de outra ferrovia do “pool”, na proporção da utilização (produção em TKU) desses vagões pela ferrovia. Ou seja, caso seja apurado que o conjunto de vagões do tipo considerado produziu 100 TKUs para o “pool”, sendo 30 TKUs para a ferrovia informante, esta deve informar 30% (30/100) da utilização (vagão.dia) do conjunto de vagões. Esta situação aplica-se quando o sistema de controle e apuração dos vagões do “pool” é centralizado e único para todas as ferrovias do “pool” (caso do grupo ALL, controlando conjuntamente as ferrovias: Ferroban, Ferronorte, Novoeste e ALL). Vagões de outra ferrovia, neste caso, referem-se, por exemplo, à utilização pela Ferronorte de um vagão próprio da Ferroban (ou Novoeste, ou ALL).
Outra situação possível ocorre quando o controle e a apuração dos vagões de outra ferrovia (operando em “pool”) são realizados pelo sistema operacional da ferrovia em cuja malha o vagão se encontra. Neste caso, a ferrovia informante apura e informa os valores que contabilizou (vagão.dia utilizado) para os vagões em sua malha. Ou seja, se o vagão foi utilizado na ferrovia informante, esta é responsável pelo dado “vagão.dia” em sua malha. Esta situação aplica-se ao grupo CVRD (ferrovias: FCA e EFVM), pois os sistemas de controle e apuração da FCA e da EFVM são distintos, impossibilitando o computo proporcional à produção dos vagões para cada ferrovia do “pool”. Vagões de outra ferrovia, neste caso, referem-se, por exemplo, à utilização pela FCA de um vagão próprio da EFVM ou à utilização pela EFVM de um vagão próprio da FCA.
Distância Percorrida Vagão (km): Informar o somatório de quilometragens percorridas – cheio e vazio, por tipo dos vagões próprios, arrendados, alugados e de terceiros (inclusive aqueles de outras ferrovias colocadas à disposição mediante contrato – frota de outras ferrovias ou em operação em forma de “pool”), no período.
No caso em que a ferrovia informante faz parte de um “pool” para utilização de vagões, deve ser informada a distância real de percurso pelos vagões do “pool” para produção da ferrovia informante, adicionada à distância percorrida (km) de seus vagões próprios e de vagões de outra ferrovia do “pool”, quando vazios, na proporção da produção (TKU) desses vagões para a ferrovia informante em relação ao total produzido para o “pool”. Ou seja, caso seja apurado que o conjunto de vagões do tipo considerado produziu 100 TKUs para o “pool”, sendo 30 TKUs para a ferrovia informante, esta deve informar 30% (30/100) da distância percorrida (km), em vazio, do conjunto de vagões. Esta situação aplica-se quando o sistema de controle e apuração dos vagões do “pool” é centralizado e único para todas as ferrovias do “pool” (caso do grupo ALL, controlando conjuntamente as ferrovias: Ferroban, Ferronorte, Novoeste e ALL). Vagões de outra ferrovia, neste caso, referem-se, por exemplo, à utilização pela Ferronorte de um vagão próprio da Ferroban (ou Novoeste, ou ALL).
Outra situação possível ocorre quando o controle e a apuração dos vagões de outra ferrovia (operando em “pool”) são realizados pelo sistema operacional da ferrovia em cuja malha o vagão se encontra. Neste caso, a ferrovia informante apura e informa os valores que contabilizou (distância percorrida) para os vagões que partiram de sua malha. Ou seja, se o vagão foi utilizado na ferrovia informante, esta é responsável pelo dado “distância (km)” em sua malha. Esta situação aplica-se ao grupo CVRD (ferrovias: FCA e EFVM), pois os sistemas de controle e apuração da FCA e da EFVM são distintos, impossibilitando o computo proporcional à produção dos vagões para cada ferrovia do “pool”. Vagões de outra ferrovia, neste caso, referem-se, por exemplo, à utilização pela FCA de um vagão próprio da EFVM ou à utilização pela EFVM de um vagão próprio da FCA.
TU transportada: Informar a quantidade de carga — remunerada e carga própria, movimentada no período. As operações de baldeio ou transbordo dentro de um mesmo fluxo de transporte não podem ser consideradas como novos carregamentos, assim como o peso proveniente de vagão carregado recebido de outra ferrovia (tráfego mútuo ou direito de passagem).
No caso em que a ferrovia informante faz parte de um “pool” (CVRD ou ALL) para utilização de vagões, deve ser informado o carregamento (tu) de seus próprios vagões e de vagões de outra ferrovia do “pool”, sempre em relação ao transporte da ferrovia informante. Não deve ser incluídos carregamentos em seus vagões próprios para transporte de outras ferrovias do “pool”.
TKU produzida
Informar, por tipo dos vagões próprios, arrendados, alugados e de terceiros (inclusive aqueles de outras ferrovias colocadas à disposição mediante contrato de arrendamento ou locação – frota de outras ferrovias), o somatório do produto da tonelagem útil — carregada no vagão em fluxo do transporte remunerado e carga própria — pela distância entre a origem e o destino, no período.
No caso em que a ferrovia informante faz parte de um “pool” (CVRD ou ALL) para utilização de vagões, deve ser informada a produção (TKU) de seus vagões próprios e de vagões de outra ferrovia do “pool”, sempre em relação ao transporte da ferrovia informante. Não deve ser incluídas produções (TKU) com seus vagões próprios para transporte de outras ferrovias do “pool”.
Validações::
a. | O registro de desempenho de vagão de uma ferrovia, em uma determinada data de referência, deve conter sempre o tipo do vagão e pelo menos um dado sobre os itens seguintes: |
• | Imobilização de vagão em oficina (frota própria e/ou de outra ferrovia); |
• | Frota morta; |
• | Disponível não utilizado (frota própria e/ou de outra ferrovia); |
• | Utilização vagão (frota própria e/ou de outra ferrovia); |
• | Utilização serviço interno. |
b. Quando informado qualquer valor para um dos itens seguintes, deve-se informar valor para os demais itens:
• | Utilização de vagão (frota própria e/ou de outra ferrovia); |
• | TU transportado; |
• | TKU produzido |
• | Distância percorrida. |
c. O valor fornecido para TU transportado deve ser menor do que o fornecido para TKU produzido.
Mensagens de advertência ou erro:
Estas mensagens objetivam orientar o usuário quando houver uma solicitação indevida ao sistema, seja por omissão de dados, inconsistência ou outra causa.
Entrada por Arquivo Excel
Esta funcionalidade permite que sejam lidos os dados de desempenho de vagões a partir de uma planilha de um arquivo do tipo Excel cujo formato será apresentado adiante.
O arquivo Excel poderá ser preparado pelo sistema próprio da concessionária com auxílio de algumas tabelas contidas no SAFF/CAFEN.
A partir da leitura do arquivo Excel produzido, o SAFF/SIADE indicará o sucesso (ou não) da entrada dos dados de desempenho de vagões. No caso, somente serão aceitos os dados do arquivo Excel se todos os dados passarem pelas consistências do sistema. Uma indicação dos dados inconsistentes será apresentada para que sejam refeitos e novamente submetido o arquivo. O item Procedimentos descreve toda operação.
Formato da planilha do arquivo Excel:
A planilha é defina por colunas e linhas, as colunas que representam os tipos de informação e as linhas os dados de desempenho. A Figura abaixo apresentada à estrutura da planilha.
Estrutura da Planilha de Desempenho de Vagão
A planilha possui exatamente cinco (12) colunas em ordem conforme a Figura acima. A primeira linha da planilha deve conter o cabeçalho de identificação dos dados. Este cabeçalho deve ser informado exatamente como na Figura acima e os dados de desempenho devem ser informados a partir na segunda linha da planilha.
Formato das colunas:
Formato das Colunas da Planilha de Desempenho de Vagão
Descrição das colunas:
TipoVagao (dado obrigatório): Letra identificadora do tipo de vagão. Este tipo de vagão deve estar cadastrado no SAFF/CAFEN. Caso o tipo informado não conste no cadastro CAFEN/SAFF, não será possível a entrada e o fato deve ser comunicado à ANTT para eventual cadastramento.
ImobOficinaPropria: Informar o somatório dos tempos de imobilização (exceto o tempo relativo a vagão em processo de baixa ou devolução), em vagão.dia, por tipo de vagão próprio, arrendado, alugado e de terceiro (exceto da frota de outras ferrovias), no período. O número informado deverá conter somente dígitos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9) e pertencer ao intervalo [0; 99999999,9] (Ex.: 4639,8 representa o somatório dos tempos de imobilização de frota própria de 4.639,8).
ImobOficinaTerceiros: Informar o somatório dos tempos de imobilização na Concessionária, em vagão.dia, por tipo dos vagões de outras ferrovias, no período. O número informado deverá conter somente dígitos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9) e pertencer ao intervalo [0; 99999999,9] (Ex.: 166,3 representa o somatório dos tempos de imobilização de frota terceiros de 166,3).
ImobMorta: Informar o somatório dos tempos de frota morta na Concessionária (exceto o tempo relativo a vagão em processo de baixa ou devolução), em vagão.dia, por tipo dos vagões próprios e arrendados no período. O número informado deverá conter somente dígitos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9) e pertencer ao intervalo [0; 99999999,9] (Ex.: 130.1 representa o somatório dos tempos de frota morta de 130,1).
DispNaoUtilizadoPropria: Informar o somatório dos tempos de vagões disponíveis não utilizados, em vagão.dia, por tipo dos vagões próprios, arrendados, alugados e de terceiros (exceto de outras ferrovias), no período. O número informado deverá conter somente dígitos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9) e pertencer ao intervalo [0; 99999999,9] (Ex.: 5117,6 representa o somatório dos tempos de vagões disponíveis não utilizados de frota própria de 5.117,6).
DispNaoUtilizadoTerceiros: Informar o somatório dos tempos de vagões disponíveis não utilizados, em vagão.dia, por tipo dos vagões de outras concessionárias, no período. O número informado deverá conter somente dígitos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9) e pertencer ao intervalo [0; 99999999,9] (Ex.: 2422,4 representa o somatório dos tempos de vagões disponíveis não utilizados de frota de terceiros de 2.422,4).
UtilizacaoPropria: Informar o somatório dos tempos de vagões carregados no serviço remunerado e carga própria, em vagão.dia, por tipo dos vagões próprios, arrendados, alugados e de terceiros (exceto de outras ferrovias), no período. O número informado deverá conter somente dígitos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9) e pertencer ao intervalo [0; 99999999,9] (Ex.: 7135,5 representa o somatório dos tempos de vagões carregados no serviço remunerado e carga própria de 7.135,5).
UtilizacaoTerceiros: Informar o somatório dos tempos de vagões carregados no serviço remunerado e carga própria, em vagão.dia, por tipo dos vagões de outras ferrovias, no período. O número informado deverá conter somente dígitos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9) e pertencer ao intervalo [0; 99999999,9] (Ex.: 4839 representa o somatório dos tempos de vagões carregados no serviço remunerado e carga própria de outras ferrovias de 4.839).
UtilizacaoServicoInterno: Informar o somatório dos tempos de vagões carregados no serviço interno, em vagão.dia, por tipo de vagão próprio, arrendado, alugado e de terceiros, no período. O número informado deverá conter somente dígitos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9) e pertencer ao intervalo [0; 99999999,9] (Ex.: 153,5 representa o somatório dos tempos de vagões carregados no serviço interno de 153,5).
TUTransportada: Informar a quantidade de carga — remunerada e carga própria, movimentada no período. O número informado deverá conter somente dígitos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9) e pertencer ao intervalo [0; 9999999999] (Ex.: 346330422 representa a TU de 346.330.422).
TKUProduzida: Informar, por tipo dos vagões próprios, arrendados, alugados e de terceiros (inclusive aqueles de outras ferrovias colocadas à disposição mediante contrato de arrendamento ou locação – frota de outras ferrovias), o somatório do produto da tonelagem útil — carregada no vagão em fluxo do transporte remunerado e carga própria — pela distância entre a origem e o destino, no período. O número informado deverá conter somente dígitos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9) e pertencer ao intervalo [0; 999999999999] (Ex.: 50844450 representa a TKU de 50.844.450).
DistPercorrida: Informar o somatório de quilometragens percorridas – cheio e vazio, por tipo dos vagões próprios, arrendados, alugados e de terceiros (inclusive aqueles de outras ferrovias colocadas à disposição mediante contrato – frota de outras ferrovias ou em operação em forma de “pool”), no período. O número informado deverá conter somente dígitos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9) e pertencer ao intervalo [0; 9999999999] (Ex.: 167885 representa o somatório de quilometragens percorridas de 167.885).
Validações:
A validação consiste na verificação da observância das seguintes principais regras:
a) | A estrutura da planilha do arquivo Excel deve estar completa, contendo todas as colunas e estas devem respeitar a ordenação apresentada; |
b) | Os dados devem estar em conformidade com os formatos especificados e atender as consistências de relacionamento; |
c) | O tipo de vagão deve estar cadastrado no SAFF/CAFEN; |
d) | O registro de desempenho de vagão de uma ferrovia, em uma determinada data de referência, deve conter sempre o tipo do vagão e pelo menos um dado sobre os itens seguintes: Imobilização de vagão em oficina (frota própria e/ou de outra ferrovia); Frota morta; Disponível não utilizado (frota própria e/ou de outra ferrovia); Utilização vagão (frota própria e/ou de outra ferrovia); Utilização serviço interno. |
e) | Quando informado qualquer valor para um dos itens seguintes, deve-se informar valor para os demais itens: Utilização de vagão (frota própria e/ou de outra ferrovia); TU transportado; TKU produzido; Distância percorrida. |
f) | O valor fornecido para TU transportado deve ser menor do que o fornecido para TKU produzido. |
g) | O arquivo Excel importado deve ser do tipo .xlsx. |
h) | Na importação por cadastro em lote, o sistema exclui os dados já existentes da ferrovia no período, antes de realizar a importação. |